XIX MOSTRA E XI CONCURSO NACIONAL DE VIOLÃO

FRED SCHNEITER

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Edino Krieger, Sérgio Abreu e Cyro Delvizio: faces do sublime violão brasileiro

 

A excelência do violão brasileiro, reconhecida mundialmente, se renova constantemente.  Num intervalo de dois meses nosso instrumento sofreu duas grandes perdas: o falecimento do compositor catarinense, Edino Krieger, que nos deixou aos 94 anos, em dezembro de 2022, e do violonista e luthier Sérgio Abreu, aos 74 anos, comoveu a comunidade musical no Brasil e no exterior. A importância para o violão e a música brasileira destes dois ícones da nossa música é inquestionável.

 

Como uma forma de reverenciar suas memórias a Mostra desta edição apresentará, em todos os dias de concerto, uma obra de Edino Krieger. No Concurso teremos uma nova premiação. Vamos oferecer o Prêmio Sérgio Abreu para o melhor intérprete da música barroca.

 

Como de costume, a Prova Semifinal de cada edição do Concurso exige uma obra de confronto feita por um compositor convidado. Este ano o escolhido foi o violonista e compositor Cyro Delvizio. Ele vem se destacando como violonista, pesquisador e compositor, e em 2023, está completando 20 anos de carreira. Ele compôs especialmente para esta edição do concurso a “Homenage pour le Tombeau de Fred Schneiter”, obra de confronto da etapa semifinal e que foi baseada na música de Fred Schneiter “Antigamente”.

 

A Mostra e Concurso Nacional de Violão Fred Schneiter já faz parte do calendário tradicional violonístico da América Latina, com duas décadas de existência. A primeira edição do Concurso aconteceu em 2002, no Teatro Municipal de Niterói, e em 2004, foi realizada a primeira edição da Mostra, no Auditório Guiomar Novaes, anexo da Sala Cecília Meireles.

 

O grupo informal Amigos da Mostra, criado em 2006, tem como objetivo principal reunir fundos para que o evento não dependa exclusivamente de patrocínios para acontecer anualmente.

 

A programação desta edição conta com a participação da violonista argentina Andrea Zurita, dos violonistas brasileiros Walmor Boza, Maria Haro, Luis Carlos Barbieri, do Duo Cancionâncias, formado pelo violonista Cyro Delvizio e pela soprano Manuelai Camargo, e do cavaquinista e violonista Carlos Chaves.

 

 

 

FRED SCHNEITER

O violonista e compositor baiano, Fred Schneiter, nasceu em Salvador no dia 03 de outubro de 1959. Desenvolveu sua carreira entre os anos de 1980 e 2000, no Rio de Janeiro. Estudou violão com Lula Perez e o Bacharelado em Violão na UNIRIO, com Turíbio Santos. Em apenas duas décadas dedicadas ao instrumento, colocou seu nome no seleto grupo de violonistas compositores e é, sem dúvidas, um dos mais destacados nomes de sua geração nesta categoria. Como concertista, atuou no Duo Barbieri-Schneiter (violões) realizando concertos nas principais Salas e séries musicais do Brasil, além de concertos em festivais na Europa e América Latina. O Duo lançou 3 CDs com um repertório amplo, sempre com arranjos, transcrições e composições originais, dedicados tanto à música de Vivaldi, Scarlatti e Piazzolla, quanto às composições de Garoto, Dilermando Reis e João Pernambuco e um quarto CD póstumo: Duo Barbieri-Schneiter Memória: Bach e Mozart - Arquivo ao Vivo.

 

Fred Schneiter faleceu prematuramente, aos 41 anos, em 05 de maio de 2001, deixando um precioso legado de composições, principalmente para violão solo e duos de violões. Após 20 anos de sua passagem, ainda sentimos viva a presença de sua música e da influência que nos inspira no desenvolvimento da cultura e na divulgação do violão brasileiro.

 

 

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FRED SCHNEITER

Friedrich Schneiter nasceu em Salvador/ Bahia, em 03 de outubro de 1959.

 

Após abandonar o terceiro ano do curso de engenharia elétrica, na Bahia, aos 20 anos, foi para o Rio de Janeiro em 1982 e iniciou seus estudos de violão com Luiz Antônio Perez decidido a ingressar no curso de bacharelado em violão na UNIRIO.

 

Participou de diversas formações cameristicas atuando como solista, em duos de violões, trios, quartetos e orquestra de violões e em conjuntos de música antiga.

 

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O CONCURSO 

Com periodicidade bienal (acontece sempre nos anos ímpares) o concurso segue os moldes do que está se tornando cada vez mais comum em importantes eventos como este: para a prova eliminatória as duas peças de confronto devem ser filmadas, sem emendas, e os links são anexados à ficha de inscrição, tudo on line.

 

O número de selecionados para as provas públicas é limitado a 8 candidatos tendo a Comissão de Seleção autonomia para reduzir ou aumentar, minimamente, este número de acordo com o nível dos candidatos.

 

 

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A MOSTRA

Acontece anualmente em outubro, mês de nascimento de Fred Schneiter. Além de violonistas e conjuntos consagrados existe um espaço reservado para os jovens violonistas e jovens compositores que estão escrevendo para o instrumento. Outra característica do evento é sempre convidar um violonista da América Latina.

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Luis Carlos Barbieri (Diretor da Mostra)
 (21) 98308-3337

 

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(21) 98308-3337

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amigosdamostra@gmail.com